Gleisi Hoffmann inicia peregrinação junto a líderes e monta sua equipe, mas recebe má notícia; clique e saiba qual

Gleisi Hoffmann inicia peregrinação junto a líderes e monta sua equipe, mas recebe má notícia; clique e saiba qual

Nomeada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva como nova ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann já iniciou uma série de conversas com parlamentares para estreitar relações e negociar a pauta de interesse do Palácio do Planalto. Nesta terça-feira (11), a nova ministra se reuniu com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e à noite, promoveu um jantar que contou com a presença dos líderes do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), do PSD, Antonio Brito (BA) e do PP, Dr. Luizinho (RJ).

 

 

Mais cedo, a ministra havia reunido lideranças e parlamentares de partidos de esquerda. No almoço, foram discutidos os projetos considerados prioritários pelo governo para tentar melhorar a aprovação do presidente Lula, como, por exemplo, o aumento da isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.

 

 

Nesta quarta (12), Gleisi Hoffmann terá um encontro com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e também se reunirá com o relator do Orçamento da União, senador Angelo Coronel (PSD-BA), para discutir ajustes no texto. A preocupação do governo é a de garantir os recursos para a continuidade do programa Pé-de-Meia. 

 

 

A votação do Orçamento de 2025, que deve acontecer na próxima semana, é o primeiro desafio da nova ministra no lugar que era ocupado por Alexandre Padilha. O governo precisa aprovar o projeto da lei orçamentária para conseguir liberar recursos e não atrasar o andamento de programas.

 

 

Enquanto inicia uma peregrinação junto a líderes para conversar a respeito da pauta de interesse do governo, e também para tenta garantir que atuará em sintonia com o Congresso na liberação dos recursos das emendas parlamentares, a nova ministra também organiza a equipe que estará junto com ela na pasta. Segundo o site Metrópoles, Gleisi já teria decidido colocar como chefe de Gabinete o médico e diplomata Marcelo Costa, e para a Assessoria de Comunicação da Secretaria será nomeado o jornalista Ricardo Amaral, que atuava como assessor de imprensa do PT.

 

 

Ainda segundo o site, a nova ministra deve manter  o ex-deputado estadual André Ceciliano (PT-RJ) no órgão, mas trocando ele da Secretaria Especial de Assuntos Federativos para a Secretaria Especial de Assuntos Parlamentares. E para a Secretaria-Executiva, o nome mais cotado é o de José Zunga Alves, petista que atua no meio sindical de Brasília há muitos anos, ex-presidente da CUT-DF e que é amigo pessoal do presidente Lula. 

 

 

Em meio ao início de sua atuação como nova articuladora política do presidente Lula, a ministra Gleisi Hoffmann teve uma má notícia: pesquisa do Instituto de Pesquisa Real Time Big Data, divulgada nesta terça (11), mostra que a população brasileira não acredita que a chegada dela ao governo contribuirá para a melhoria da aprovação do presidente.

 

 

Segundo a pesquisa Real Time Big Data, 71% dos entrevistados disseram não acreditar que ela possa ajudar na popularidade de Lula e na sua pretensão de reeleição em 2026. A pesquisa também revelou que Gleisi Hoffman é pouco conhecida pelos brasileiros, sendo que 64% disseram não saber quem é a nova ministra do governo Lula e apenas 36% dos entrevistados confirmaram que a conhecem. 

 

 

Entre os entrevistados que declararam conhecer Gleisi, a Big Data perguntou se o presidente Lula teria feito uma boa escolha para articulação política do governo. Um total de 62% respondeu “não”, e apenas 16% disseram “sim”. Os outros 22% não souberam responder.

 

 

O levantamento também revelou que a ministra Gleisi Hoffmann foi mal avaliada em relação ao seu desempenho à frente do Partido dos Trabalhadores. No total, 62% dos entrevistados disseram que ela “não desempenhou um bom papel” enquanto presidente nacional do PT. Os que responderam “sim” chegaram a 12% e os que não souberam responder foram 16%.

 

 

O Realtime Big Data ouviu 1.200 pessoas entre os dias 10 e 11 de março, em todas as regiões do país. A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos, com 95% de nível de confiança.